Vinhos argentinos e chilenos: maiores produtores do mundo

Avalie esta receita!
[Avaliações: 68 Nota: 4.5]

Ah, o vinho… Produzido pelo suco mais saboroso da uva, essa bebida alcoólica tem o título de favorita em muitos países, como Portugal, Argentina, Itália e muitos outros que amam sempre ter um à mesa, servido na taça adequada, para desfrutar em diversos momentos.

Mas, hoje, o foco são dois países vizinhos: a Argentina e o Chile. Os vinhos argentinos e os vinhos chilenos disputam o mercado mundial como as opções favoritas de muitos degustadores e consumidores casuais e vorazes. E não é à toa, visto que os países são referência em vinícolas de alta qualidade com uvas finas e saborosas. Embarque nessa viagem gustativa com o Supernosso para conhecer um pouco mais sobre a arte de fazer vinhos de cada região.
Vinhos argentinos e a história das vinícolas do país
A Argentina nada mais é do que um dos maiores países produtores de vinho do mundo, ficando na frente do seu principal rival: o Chile. Sua história começa há muitos anos, mais precisamente no século XVI, com a chegada dos espanhóis, para iniciar o processo de colonização, que trouxeram consigo a viticultura. No ano de 1556, o missionário Juan Cedrón, um importante padre da época, criou o primeiro vinhedo em Mendoza, cidade que se encontra muito próxima à cordilheira dos Andes.

No início, a primeira casta de uvas cultivadas era a País, um tipo usado em vinhos de mesa, da família Vitis Viníferas, e essa dominou, por muito tempo, o primeiro lugar nas produções argentinas. Sua grandeza era tanta que, atualmente, ainda existem muitos hectares com essa variedade nos vinhedos da região.

Mas a variedade não se manteve pequena, Michel Aimé Pouget foi o agrônomo responsável por levar outras mudas para o país, como a Malbec, Merlot, Pinot Noir e a Cabernet Sauvignon. Nesse mesmo tempo, a praga Filoxera – doença causada por insetos nas vinhas – destruía grande parte das vinhas dos países da Europa, sendo a França a mais afetada, então, o fluxo migratório para países da América do Sul se tornou ainda mais constante.

Entre os séculos XIX e XX, a produção da região de Mendoza cresceu ainda mais, uma das razões foi a expansão da Ferrovia Transandina, que possibilitou que as safras produzidas fossem levadas até Buenos Aires, capital do país, e distribuídas para todas as outras regiões da Argentina. No entanto, frisa-se que a maioria dessas produções eram focadas em vinhos de menor qualidade para o mercado interno.

Esse cenário foi alterado no final do século XX, com investimentos realizados por Nicolás Catena Zapata, para modernizar o cultivo e a vinificação. As principais inclusões foram de barris de carvalho, advindos da França, e tanques de aço inoxidável.
Principais regiões argentinas produtoras de vinho
A cidade Mendoza continuou com sua larga escala de produção, tanto que até hoje é considerada como a principal produtora de vinho na região da Argentina, mantendo 70% de toda a produção, tanto por questões de estrutura quanto climáticas, visto que há poucos dias de chuva, vento seco e baixa umidade, tornando-se um prato cheio para manter altos níveis de concentração de açúcar nos frutos.

Destacam-se também outras regiões, como San Juan, com mais de 47 mil hectares dedicados à produção de vinhos e um clima mais seco com alta altitude, além de Salta, dona de vinhedos que têm o título de mais altos do mundo, e a Patagônia Argentina, dona de um clima bem seco e frio que é perfeito para evitar fungos e que tem por uva mais utilizada a Pinot Noir.
As variedades argentinas de vinho
Como já citado, as principais uvas utilizadas na produção dos vinhos argentinos são a Malbec, a Cabernet Sauvignon – trazidas com a expansão migratória –, Syrah, Bonarda e muitas outras. Essas castas variadas permitem a produção de diversos estilos de vinhos, dos mais suaves aos mais encorpados, do tipo tinto, branco e alguns rosés.

Os vinhos Malbec argentinos, por exemplo, são famosos por sua ex

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *